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O acesso à boa nutrição e sua importância para a saúde mental
O aumento de problemas de saúde mental, como a ansiedade e a depressão, não é apenas observável no mundo dos adultos. Embora desejemos que nossos filhos tenham um crescimento pleno e alegre, há relatos de que cada vez mais crianças lutam com sua saúde mental [1]. Cientes de que há certamente uma enorme complexidade nesta situação e muitos fatores que a podem influenciar, queremos sensibilizar para o papel que a nutrição pode desempenhar nesta dinâmica.
O aumento de problemas de saúde mental, como a ansiedade e a depressão, não é apenas observável no mundo dos adultos. Embora desejemos que nossos filhos tenham um crescimento pleno e alegre, há relatos de que cada vez mais crianças lutam com sua saúde mental [1]. Cientes de que há certamente uma enorme complexidade nesta situação e muitos fatores que a podem influenciar, queremos sensibilizar para o papel que a nutrição pode desempenhar nesta dinâmica.
Como influencia a nutrição a saúde mental?
É indiscutível o efeito positivo que uma dieta saudável pode ter na saúde mental (ou o contrário, como uma dieta pobre nos pode afetar negativamente) [2]. Uma alimentação equilibrada é a base da boa função cerebral: fornece os nutrientes necessários e controla a neuroinflamação [3]. Comer uma variedade saudável de alimentos, principalmente orgânicos ou minimamente processados, em quantidades suficientes de proteínas, fibras, carboidratos e gorduras saudáveis é um princípio basilar. No entanto, estes são apenas aspetos físicos da alimentação, sendo que também os psicológicos são importantes: a segurança alimentar pode ser um fator determinante na nossa sensação de segurança e bem-estar.
É indiscutível o efeito positivo que uma dieta saudável pode ter na saúde mental (ou o contrário, como uma dieta pobre nos pode afetar negativamente) [2]. Uma alimentação equilibrada é a base da boa função cerebral: fornece os nutrientes necessários e controla a neuroinflamação [3]. Comer uma variedade saudável de alimentos, principalmente orgânicos ou minimamente processados, em quantidades suficientes de proteínas, fibras, carboidratos e gorduras saudáveis é um princípio basilar. No entanto, estes são apenas aspetos físicos da alimentação, sendo que também os psicológicos são importantes: a segurança alimentar pode ser um fator determinante na nossa sensação de segurança e bem-estar.
Dado que as crianças não podem ser responsabilizadas pelas suas escolhas alimentares e dependem do meio em que vivem para serem nutridas, é particularmente preocupante que a OMS relate que uma em cada três crianças em idade escolar primária tem excesso de peso ou obesidade e que esta tendência está a aumentar [4]. As crianças provenientes de franjas desfavorecidas da população são ainda mais vulneráveis ao aumento dos preços dos alimentos e aos períodos de inflação, sendo que isso limita o seu acesso a uma alimentação variada, aumentando a insegurança alimentar e aumentando o risco de desnutrição, bem como os problemas de saúde relacionados.
Acesso gratuito a alimentação escolar saudável
Dar acesso a alimentos variados a mais crianças através de lanche/almoço escolar gratuito pode ser uma estratégia eficaz para combater problemas de saúde relacionados com a dieta das crianças, dando-lhes opções mais saudáveis. Um estudo recente [5] levado a cabo na Coreia do Sul sobre os impactos das políticas de lanche/almoço escolar gratuito no IMC e na saúde mental dos adolescentes revelou que “a abolição do lanche/almoço escolar gratuito prejudicou estudantes (femininos) com baixo peso, causando perdas de peso adicionais, enquanto a reintrodução do lanche/almoço escolar gratuito levou a um equilíbrio da média do seu peso". Além disso, quando um aluno tem acesso a uma refeição sem se preocupar com o custo, tal tende a melhorar a interação social, promovendo um ambiente mais inclusivo.
Dar acesso a alimentos variados a mais crianças através de lanche/almoço escolar gratuito pode ser uma estratégia eficaz para combater problemas de saúde relacionados com a dieta das crianças, dando-lhes opções mais saudáveis. Um estudo recente [5] levado a cabo na Coreia do Sul sobre os impactos das políticas de lanche/almoço escolar gratuito no IMC e na saúde mental dos adolescentes revelou que “a abolição do lanche/almoço escolar gratuito prejudicou estudantes (femininos) com baixo peso, causando perdas de peso adicionais, enquanto a reintrodução do lanche/almoço escolar gratuito levou a um equilíbrio da média do seu peso". Além disso, quando um aluno tem acesso a uma refeição sem se preocupar com o custo, tal tende a melhorar a interação social, promovendo um ambiente mais inclusivo.
Cultivar hábitos saudáveis nas crianças desde cedo ajuda-as a criar consciência sobre o desenvolvimento do seu corpo, fazer escolhas alimentares mais acertadas e, sobretudo, melhorar a sua saúde em geral. As crianças são a base da sociedade do amanhã, por isso, não existe apenas uma urgência, é dever de todos proporcionar um ambiente às crianças que seja o mais equilibrado possível, começando por garantir que todas têm acesso a uma alimentação saudável e de qualidade.
Autor: Devin Bayer, Editor: Nicole Stiegeler
BIBLIOGRAFIA: